O que me resta
Senão os pensamentos
E as vontades
Que entregam meus olhos aos seus.
Segunda
Dia de trabalho
Gotas de suor escorrem pelo plantio
E durante a colheita.
Esses pobres sujeitos
Mal sabem quanto geram
Mal sabem quanto eles lucram...
Meus olhos já não aguentam mais
Olhar os seus
E nos enxergar em um mundo
Onde quem nos sustenta
Morre humilhantemente
Nas filas dos hospitais sem vaga
Morre na pista
Morre pelo cansaço
Com falta de amor.
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